Mulher de susposto serial killer é ouvida pela Polícia Civil A esposa de Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, suspeito de uma série de feminicídios em Rio Verde, prestou depoimento à Polícia Civil. Segundo o delegado Adelson Candeo, em entrevista à CBN Goiânia, a mulher contou que o investigado mudava de comportamento quando fazia uso de drogas. Em uma dessas situações, ele teria dito frases como “carregar peso de almas” e que não suportava “arrastar corpos”. A mulher, que atualmente mora em Salvador, relatou ainda ele era extremamente gentil e cordial, e que nunca praticou nenhum tipo de violência contra ela no relacionamento, mas se assustava com declarações feitas por Rildo sob efeito de entorpecentes. Ela afirmou também que chegou a transferir dinheiro via Pix a pedido dele para uma das vítimas que, posteriormente, foi encontrada morta. Ela relatou ainda o sofrimento da família dele, dizendo que Rildo tem irmãos e mãe, e que eles chegaram a quebrar a televisão da casa para evitar que as notícias chegassem até a mãe, que já sofre muito com a prisão do filho. Um dos irmãos, inclusive, deixou o trabalho para viver com a mãe, pois todos estão sendo ameaçados. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Investigado em Goiás e na Bahia As apurações da Polícia Civil apontam que Rildo Soares dos Santos é suspeito de, pelo menos, três feminicídios em Rio Verde. Uma das vítimas foi identificada como Elisângela Silva de Sousa, de 26 anos. Outros dois crimes, envolvendo mulheres chamadas Alexânia e Monara, também são atribuídos a ele, além do desaparecimento de Nenilma e Ingrid, que seguem procuradas. Segundo o delegado Adelson Candeo, há um padrão nos casos: as mulheres foram encontradas em terrenos baldios, sem a parte inferior da roupa e com marcas de golpes na cabeça. LEIA TAMBÉM: Suspeito de matar jovem que ia para o trabalho é investigado por pelo menos mais duas mortes, diz delegado Suposto assassino em série usa fogo em seus crimes, diz delegado Suspeito de matar jovem que ia para o trabalho é investigado por pelo menos mais duas mortes, diz delegado Polícia encontra bolsas femininas na casa de suposto serial killer, em Goiás Reprodução/TV Anhanguera Outros crimes sob apuração Além dos crimes em Goiás, Rildo é investigado por outros episódios violentos registrados em Salvador. Entre eles estão o estupro de uma mulher em setembro de 2024, o assalto a uma sorveteria e um homicídio. Nesse último, a vítima foi arrastada até a praia, morta com golpes na cabeça e encontrada sem as roupas íntimas, com o corpo coberto por pedras numa tentativa de ocultação. A esposa contou que o local era um dos que costumava frequentar com ele, o que aumentou a suspeita da polícia. Apesar do volume de investigações, o suspeito admitiu apenas a morte de Elisângela. Nos outros dois feminicídios, negou envolvimento e disse que deixou os locais antes que os crimes fossem cometidos. Para o delegado, Rildo não apresenta indícios de doença mental, mas demonstra frieza e consciência de seus atos. Ele não tem doença mental. O que apresenta é um desvio de personalidade que o transforma em um criminoso violento. Não há nenhum tipo de requerimento de transtorno que precise ser considerado” A Polícia Civil montou uma força-tarefa para tentar localizar corpos de possíveis vítimas ocultadas pelo suspeito. Até a última atualização desta reportagem, a defesa dele não havia sido encontrada. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
Esposa de suposto assassino em série conta que ele falava sobre 'carregar peso de almas', diz delegado
Escrito em 21/09/2025
Mulher de susposto serial killer é ouvida pela Polícia Civil A esposa de Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, suspeito de uma série de feminicídios em Rio Verde, prestou depoimento à Polícia Civil. Segundo o delegado Adelson Candeo, em entrevista à CBN Goiânia, a mulher contou que o investigado mudava de comportamento quando fazia uso de drogas. Em uma dessas situações, ele teria dito frases como “carregar peso de almas” e que não suportava “arrastar corpos”. A mulher, que atualmente mora em Salvador, relatou ainda ele era extremamente gentil e cordial, e que nunca praticou nenhum tipo de violência contra ela no relacionamento, mas se assustava com declarações feitas por Rildo sob efeito de entorpecentes. Ela afirmou também que chegou a transferir dinheiro via Pix a pedido dele para uma das vítimas que, posteriormente, foi encontrada morta. Ela relatou ainda o sofrimento da família dele, dizendo que Rildo tem irmãos e mãe, e que eles chegaram a quebrar a televisão da casa para evitar que as notícias chegassem até a mãe, que já sofre muito com a prisão do filho. Um dos irmãos, inclusive, deixou o trabalho para viver com a mãe, pois todos estão sendo ameaçados. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Investigado em Goiás e na Bahia As apurações da Polícia Civil apontam que Rildo Soares dos Santos é suspeito de, pelo menos, três feminicídios em Rio Verde. Uma das vítimas foi identificada como Elisângela Silva de Sousa, de 26 anos. Outros dois crimes, envolvendo mulheres chamadas Alexânia e Monara, também são atribuídos a ele, além do desaparecimento de Nenilma e Ingrid, que seguem procuradas. Segundo o delegado Adelson Candeo, há um padrão nos casos: as mulheres foram encontradas em terrenos baldios, sem a parte inferior da roupa e com marcas de golpes na cabeça. LEIA TAMBÉM: Suspeito de matar jovem que ia para o trabalho é investigado por pelo menos mais duas mortes, diz delegado Suposto assassino em série usa fogo em seus crimes, diz delegado Suspeito de matar jovem que ia para o trabalho é investigado por pelo menos mais duas mortes, diz delegado Polícia encontra bolsas femininas na casa de suposto serial killer, em Goiás Reprodução/TV Anhanguera Outros crimes sob apuração Além dos crimes em Goiás, Rildo é investigado por outros episódios violentos registrados em Salvador. Entre eles estão o estupro de uma mulher em setembro de 2024, o assalto a uma sorveteria e um homicídio. Nesse último, a vítima foi arrastada até a praia, morta com golpes na cabeça e encontrada sem as roupas íntimas, com o corpo coberto por pedras numa tentativa de ocultação. A esposa contou que o local era um dos que costumava frequentar com ele, o que aumentou a suspeita da polícia. Apesar do volume de investigações, o suspeito admitiu apenas a morte de Elisângela. Nos outros dois feminicídios, negou envolvimento e disse que deixou os locais antes que os crimes fossem cometidos. Para o delegado, Rildo não apresenta indícios de doença mental, mas demonstra frieza e consciência de seus atos. Ele não tem doença mental. O que apresenta é um desvio de personalidade que o transforma em um criminoso violento. Não há nenhum tipo de requerimento de transtorno que precise ser considerado” A Polícia Civil montou uma força-tarefa para tentar localizar corpos de possíveis vítimas ocultadas pelo suspeito. Até a última atualização desta reportagem, a defesa dele não havia sido encontrada. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.